No decorrer deste ano de 2013,
estamos vendo diariamente alterações no mundo, como a renuncia do Papa,
populações que despertam para exigir seus direitos, enfim mudanças no mundo
inteiro.
E o Brasil, por sua vez, dando
seu grito nas ruas, mas que grito é este?
Eu diria que justo é protestarmos
contra as altas tarifas do transporte público, isto no país inteiro. Já falei
inúmeras vezes: país evoluído tem transporte público de qualidade. Venho
batendo nesta tecla por muitos anos, pois me lembro a primeira vez que estive
em Roma e presenciei o caos de muitos automóveis nas ruas. Quem já esteve em
Nova York, sabe que o sonho não é ter automóvel, mas, sim, andar com transporte
público, táxis, que facilitam a vida dos americanos e turistas.
Também contra os altíssimos
preços dos pedágios, especialmente no estado de São Paulo, enfim temos muito a
melhorar, inclusive na saúde que é um problema de ordem MUNDIAL.
Mas tudo que fere a ordem, como depredação
do patrimônio público e privado, deve ser veementemente reprovado. Estamos em
uma democracia plena e absoluta, inclusive onde devemos sim nos manifestar,
desde que dentro da ordem.
Com isto volto a perguntar: que
clamor é este?
Este não é um clamor contra o
governo, pois basta lembrar que já vivemos momentos e põe tempo nisto, onde
nosso dinheiro não valia nada, onde tínhamos arrocho salarial e carro era coisa
de rico. Isto inclusive depois do plano Real.
Este clamor, a meu ver, deve ser entendido
contra aqueles que visam apenas o lucro em todas as áreas. Os planos de saúde,
por exemplo, devem ter um rigoroso controle do governo. Cito isto porque a
saúde está um caos no Mundo, apesar de no Brasil nós termos, felizmente, um
sistema único de saúde, porém vejam que até o atendimento em convênios deixa a
desejar, isto ocorre no país inteiro.
Agora acordemos para uma coisa:
tudo tem um limite. Greve neste momento é atrasar o Brasil. Chega de greves. Eu
sempre defendi o direito dos trabalhadores, todos sabem disto. Nasci em família
humilde, trabalhei em empregos humildes, desde meus 12 anos de idade. Porém
considero isto uma herança, já que me ensinou a lutar pela vida de maneira
digna e honrada. Na prática, sim amigos, na teoria é muito fácil escrever,
falar, etc.
Bauru tem uma herança terrível no
sistema de transporte, mas graças a Deus isto vem melhorando. Entretanto não
podemos deixar que a cidade pare, uma vez que estamos há dias sem um único
ônibus funcionando.Uma cidade de quase quatrocentos mil habitantes, entra no sexto dia sem um ônibus circulando.
Eu sei que a turma do contra está
batendo palmas, afinal eles não andam de ônibus. Eles não aceitam que o Brasil seja
de todos, esta meia dúzia que sempre foi dona de tudo e agora percebe que somos
todos iguais. A mesma turma que sempre mandou na política, na religião, agora
vê que o Brasil é um país de todos. Por isto um apelo às pessoas de bom senso.
Vamos protestar sim, TRABALHANDO. Vamos melhorar nossas vidas, TRABALHANDO. Nós
cristãos devemos orar pelos governantes e trabalharmos, isto é bíblico. Na
Paróquia do Bom Jesus, onde sou pároco, a maioria dos devotos tem carro. A
grande maioria não é rica, mas são pessoas prósperas e bem sucedidas. Contudo
não podemos deixar de pensar naqueles que dependem do transporte público.
Deus abençoe os empresários, que
têm direito a lucro sim. Deus abençoe os trabalhadores, que têm direito a
melhorar de vida sim, que merecem melhores condições. Deus abençoe os políticos
que lutam por todos. E cartão vermelho para quem visa apenas seus interesses.
Oremos sim e 2014 vêm ai. Mais que a copa, temos eleições, mas tenham calma,
pois o povo já está ligado que muitos políticos já estão em fim de mandato.
Inclusive alguns nobres senadores, deputados e outros, que serão uma benção
longe da vida pública, onde rezamos para que vivam bem e em paz. Enquanto isto
NOVAS CABEÇAS ,novos nomes terão lugar.Que o Supremo Arquiteto do Universo nos
guie. Acredito que os anjos dizem Amém.
Ps: Este texto é totalmente de minha autoria e responsabilidade. Não estou falando em nome da Igreja, embora tenha procuração para isto. Mas como cidadão brasileiro. Valmir Damásio